A arquitetura inclusiva está diretamente relacionada com o conceito de Desenho Universal, ou seja, a ideia de que todas as construções e seus equipamentos devem ser utilizados por todas as pessoas, independentemente de idade, gênero e características físicas.
A criação de projetos inclusivos traz um impacto muito positivo para a sociedade: o de aumentar a diversidade nos espaços e possibilitar o acesso, o conforto e a dignidade de todos os cidadãos aos ambientes. Unir arquitetura e acessibilidade é uma forma de combater o capacitismo e integrar, cada vez mais, essas pessoas à sociedade.
Uma equipe que vai planejar um espaço pensando em acessibilidade e inclusão deve pensar, primordialmente, em seus usuários. No caso de um espaço público, para além de atender à legislação vigente, é essencial levar em consideração:
-
se as pessoas conseguirão explorar o espaço com independência e autonomia;
-
se os usuários terão uma experiência confortável e segura;
-
se todas as necessidades de uso do espaço foram pensadas;
-
se os obstáculos foram evitados.
A NBR 9050/2004 traz referências, definições e parâmetros que garantem a acessibilidade às edificações, mobiliários e espaços urbanos. Algumas das boas práticas para arquitetura inclusiva são:
-
sinalização em braile para botões e placas;
-
piso com sinalização tátil;
-
corredores, elevadores e portas pensados para atender pessoas com mobilidade reduzida;
-
pisos antiderrapantes;
-
interruptores e botões em altura acessível;
-
circulação livre de barreiras;
-
corrimãos e barras de apoio;
-
estacionamentos reservados para gestantes, idosos e pessoas com deficiência, posicionados mais próximos às entradas.
Profissional, já fez uso da NBR 9050 em algum projeto? Compartilhe conosco sua experiência.